Muitas vezes nos deparamos com desafios ao longo da jornada da vida. A começar na nossa infância, nossos cuidadores são incumbidos da difícil missão de nos ensinar o valor do respeito, da verdade, da amizade, do amor, da honestidade, mas nem sempre isso nos é dado, pois eles também são como crianças, aprendendo a caminhar, erram e acertam, caem e se levantam, como crianças replicam o que aprenderam. E se não aprenderam a amar como vão ensinar o valor do amor? Se não aprenderam o valor da harmonia, como poderiam te proporcionar um ambiente acolhedor, morada de abrigo e paz?
Mas acima de tudo eles cumpriram sua missão, pois deram a você TUDO que tinham, tudo que aprenderam com os ensinamentos de sua ancestralidade. Da mesma forma você aprende e internaliza o que lhe foi compartilhado.
Ao se lançar no mundo não mais com o olhar de uma criança e sim como de um adulto, pessoas vem, pessoas vão e vocês passam pelo mesmo movimento, compartilham apenas o que existe dentro si. Se vocês aprenderam e cultivaram o amor, o amor será transbordado, mas se aprenderam e cultivaram a raiva e a dor, os mesmos serão transbordados, como um rio que flui em direção ao mar.
Atraímos pessoas na mesma vibração que a gente, que aceitaram a difícil missão de aprender a evoluir juntos. Mas ao nos sentirmos feridos, magoados, invadidos, tristes ou com raiva tentamos causar dor a quem nos feriu ou nos fechamos para viver e aprender a verdadeira liberdade que é a essência do Ser. Nos fechamos como forma de nos proteger para evitar o possível sofrimento. Mas quando nos fechamos para a dor, nos fechamos também para o amor. Não que amar seja sofrer, mas amar incondicionalmente implica em se permitir vivenciar e experimentar o momento tal como ele é. Então, tentamos controlar, tentamos controlar os outros, as situações, pensando que se controlarmos além de não sofrer poderemos encontrar a felicidade e a satisfação de nossas necessidades, como se elas fossem obtidas fora de nós.
Veja, não é porque você se sentiu ferido que você também deve causar dor e sofrimento aos outros.
É preciso descontruir e reconstruir o que foi aprendido.
É preciso despertar, acordar do sono profundo que encobre seus olhos através do véu da ilusão, da dor e do sofrimento.
E a forma como o universo nos concede a benção dos aprendizados e da evolução é permitindo que passemos por situações nos quais nos colocam em contato direto com a dor, com aquilo que precisamos aprender a ressignificar.
Eu sei que nos momentos de dificuldade é desafia(dor) passar por elas. Mas se estamos vivos e dispostos a evoluir é preciso passar por estes momentos e nos abrir para compreender o que essas situações querem nos ensinar. E nesse estágio a forma como escolhemos enxergar as situações é que determina a realidade que iremos vivenciar.
Você pode escolher enxergar pelo viés de que a vida é difícil, sofrida, que as pessoas são ruins, que o mundo é um lugar ruim para se viver, ou pode escolher enxergar as pessoas que vivenciaram determinada situação contigo, como anjos, emissários do Divino, que te ajudaram e te ajudam a evoluir, que te ajudaram e te ajudam a enxergar o que antes você não via.
Como você saberia agora, o que antes não sabia, se não tivesse passado por todas as situações que já passou?
Percebe? As provas vivenciadas são bençãos disfarçadas. E por que disfarçadas? Porque a princípio podem parecer ruins, mas na essência, tudo o que você experencia aqui vem para te ajudar a evoluir, para te ajudar a ser um humano e espirito melhor.
Então, ao invés de reclamar – clamar para que mais situações desafiadoras aconteçam, agradeça – para que a graça dessa sobre vós. Agradecer até pelos momentos desafiadores é uma forma de comunicação com o universo, é dizer…
Agora eu entendi, o que antes eu não entendia!
Que a graça Divina desça sobre vós, que a paz, a luz e o amor, faça morada em vossos corações e espíritos, para que juntos possamos reacender a luz da esperança de um mundo melhor.
Com amor, Nataly Messia
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